Vagueios indiscretos não guardados em mim

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

as lágrimas correm como a chuva. pergunto-me como é que o dia esconde tantos sons que só a noite nos revela. um carro ao fundo, os passos de alguém, assaltos imaginários de que me falaram. o frio gela-me os ossos e sinto a cara a estalar. é madrugada já alta e nenhum dos sons me assusta. tenho medo é de eu assustar o que de mal se faz por ali. afinal, uma miúda ruiva a chorar com os lábios e as mãos em sangue a gritar o nome de alguém não deve ser bonito de se ver.

domingo, 23 de dezembro de 2012

nao há fogo que conheça mãos por mim.