chegou outra. não é nova por cá. tem vindo várias vezes, já, mas achei que não era digna de ter um nome, que não merecia a devida atenção. que se poderia chamar de «fase» ou outro algo passageiro. pelos vistos não. é agressiva, objetiva, revoltada.
passa o limite da ironia- escolhe o sarcasmo.
ainda não me disse o nome dela e acho que vai jogar comigo até que lhe implore e reúna tudo no mesmo momento. todas elas no mesmo segundo, numa só tempestade.
vou esperar que se vá embora e pensar no que lhe vou chamar. embora só mesmo sentida, merece um nome.
vou falar com ela, enquanto ainda não tem a música violenta nas alturas e ainda não se ri duma maneira incrivelmente má na minha cara.
vou falar com ela enquanto a cara de nojo não se instala na minha cara e não me deixa naquele estado. vou falar com ela enquanto não toma conta de mim, enquanto não não deixo de ser eu própria pra passar a ser outra própria chamada eu.
Vagueios indiscretos não guardados em mim. Frutos de devaneios concretos de gente que não sou sempre eu. Em 2010 tinha catorze anos. Em 2016 tenho 20. Está tudo aqui.
Vagueios indiscretos não guardados em mim
domingo, 5 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
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