«mas jurar parece um gesto em vão»
e é. podia jurar-te amor eterno. melhor. podia jurá-lo a mim mesma. mas não o vou fazer. vou esperar que seja a eternidade a fazer isso por nós.
Vagueios indiscretos não guardados em mim. Frutos de devaneios concretos de gente que não sou sempre eu. Em 2010 tinha catorze anos. Em 2016 tenho 20. Está tudo aqui.
Vagueios indiscretos não guardados em mim
sábado, 26 de março de 2011
mergulhei, e mantive-me submersa até que a falta de oxigénio retirasse de mim toda a capacidade de pensamento, deixando-me assim ficar, debaixo daquele imenso deserto molhado e salgado. senti o cérebro a gelar e a regelar, senti que não passavam de pequenos choques, que apesar de fortes, sustiam todos os meus problemas e angústias. depois vim à superfície, respirei fundo, aqui estou outra vez. pronta? mais que pronta. pra tudo.
«tudo vale a pena se a alma não é pequena» , pois eu bato o pé, digo e afirmo com toda a certeza do mundo. a minha? pois essa não é pequena. que eu sou do tamanho do que vejo, e não do que querem que eu seja. sou do tamanho que preciso de ser.
«tudo vale a pena se a alma não é pequena» , pois eu bato o pé, digo e afirmo com toda a certeza do mundo. a minha? pois essa não é pequena. que eu sou do tamanho do que vejo, e não do que querem que eu seja. sou do tamanho que preciso de ser.
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